20 de novembro de 2009

O repórter da Conferência de Comunicação


Mesa do terceiro e último dia da I Conferência de Comunicação do Amapá.

Paulo Zab, aluno de História da Universidade Federal do Amapá, é ativista da Frente Cultural Polo Norte. É dele o melhor texto de cobertura jornalística da I Conferência de Comunicação do Amapá. Cobertura jornalística sim, porque a apuração, a redação e a edição atendem os critérios que tradicionalmente conhecemos para produzir uma matéria. Só faltaram as aspas e uma revisão gramatical. O texto é resultado de uma observação sagaz, senso crítico, sensibilidade para captar os antagonismos e competência para relatar o que de fato é de interesse público.

Foi Paulo Zab quem falou da curiosa presença da "Rádio NossaCasa de Jonas Banhos, que desde o início da manhã andava pelos corredores com seu megafone fazendo entrevistas e questionamentos a respeito da comunicação do nosso Estado".

Foi Paulo Zab quem descreveu como um dos pontos altos da Conferência, quando uma das mulheres da Associação de Mulheres Vítimas de Escalpelamento pediu a palavra e falou que não tinha sido contemplada pelas propostas e em protesto retirou a sua peruca enquanto continuava falando. "Realmente foi muito emocionante. Depois disso o presidente da mesa (Secretário de Comunicação Marcelo Roza) falou que ia acatar a proposta. 'Sem sombra de dúvidas', ele disse".

Foi Paulo Zab quem deixou claro, objetivamente, que "uma das principais polêmicas na Conferência foi a hora da aprovação e votação da moção contra José Sarney e sua censura contra meios de comunicação e blogs aqui no Estado. É que as moções tinham que passar por dois estágios: o primeiro era o de ter 30% de assinaturas dos presentes e o segundo era o da aprovação em si pela maioria".

Foi Paulo Zab quem ousou escrever, em primeira pessoa, que os candidatos (a delegados) do segmento da Sociedade Civil Organizada tinham que ser mais discutidos. "Havia um acordo de se fazer uma chapa com 10 nomes para serem apresentados ao plenário, eu até tinha falado que não iria interferir no processo, mas é que eu vi aquela cena novamente: um monte de jovens que não haviam participado das discussões entrou na plenária com crachás. Lembrando que todos haviam acordado que tinha que se garantir os 100% de participação nas plenárias eu não resisti e acabei me inscrevendo na chapa 2 (o das minorias)".

Para ler o texto completo de Paulo Zab, é só clicar aqui

Um comentário:

Alcilene Cavalcante disse...

Paulo Zab é muito bom mesmo